Mostrar os problemas da região Oeste do Pará e os desafios para o novo
Estado do Tapajós, que se pretende seja aprovado no plebiscito popular de 11 de
dezembro. Este é um dos objetivos deste jornal, que nasceu fruto da coragem da
jornalista Salete Marinho e de um grupo de amigos que lhe apoiou nesta
empreitada iniciada a 19 de novembro do ano passado. E agora chegamos ao
primeiro ano de circulação ininterrupta pelos municípios de Oriximiná, Terra
Santa, Faro, Juruti, Santarém, Óbidos, Alenquer, a cujas populações procuramos
esclarecer sobre nossa cultura, os problemas ambientais, o que perdemos e o que
ganhamos.
Como será a vida de cada morador do Tapajós a partir de 11 de dezembro,
independente do resultado. Qualquer que seja ele, precisamos estar preparados
para sabermos como nos comportaremos doravante e a partir de 2012, quando
iremos renovar os quadros políticos em nossas câmaras municipais e em nossas
prefeituras.
Qualquer que seja o resultado deste plebiscito, precisamos exigir que
nossos legítimos representantes façam valer cada voto que receberam deste povo
tapajônico que precisa crescer e sair deste estado de marasmo, de pobreza
total, embora haja fontes de recursos incomensuráveis, mas que não foram
aproveitadas porque não tivemos fôlego nas lutas em Belém e Brasília.
A luta, o poder desbravador fazem parte da história e da cultura do povo
tapajônico, em especial, do Oeste do Pará, cujo Estado pai precisa amparar
todos os filhos de forma igualitária, o que, historicamente, jamais aconteceu,
daí ter este jornal se proposto a ser este tanque de guerra, que está avançando,
que está conquistando, e isso, esta guerra, esta luta, estas batalhas todas em
águas forasteiras, é encetada pela publicação com apoio desses amigos, em
especial, o leitor, que nos acompanha, e o anunciante que banca a nossa
existência, como baluarte de luta, uma luta que busca a vitória. Transpor,
circulando, este primeiro ano, já é uma vitória. Somos vitoriosos e vamos
avante.